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“Pretendemos construir uma economia assente numa base produtiva dinâmica”, garantiu Lima Massano

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Andrade Lino

O ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, garantiu ontem em Luanda que a visão do Governo para o desenvolvimento sustentável da nossa economia, nas áreas que pretende privilegiar, nos investimentos de responsabilidade social do sector dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, é a de essencialmente construir uma economia assente numa base produtiva dinâmica, diversificada e inclusiva.

Falando na abertura Workshop sobre Investimentos Realizados em Projectos de Responsabilidade Social pelo Sector de Recursos Minerais, Petróleo e Gás, na sede do MIREMPET, o governante acrescentou que, mantendo o bom do ritmo de desenvolvimento do sector, pretende-se conferir e mobilizar particular atenção aos demais sectores da economia, de forma a acelerar o seu crescimento e garantir a capacidade para atender as principais necessidades da população, com destaque para a cadeia de produçao de alimentos e matéria-prima para a nossa “ainda emergente” industrialização.

“O sector dos recursos minerais, petréleo e gás, durante décadas, tem vindo a desempenhar um papel crucial no crescimento da economia do país. Tem o maior peso do PIB, cerca de 30%, e é gerador de 95% das receitas de exportação, assim como é o sector com maior participação de empresas internacionais, de grande dimensão e de forte capacidade institucional. Vamos continuar a trabalhar no seu desenvolvimento, reconhecendo o enorme valor acrescentado, que representa para a nossa economia em várias vertentes, incluindo na potenciação da sua diversificação, processo que estamos a levar a cabo”, argumentou Lima Massano, para quem, na intenção de se dinamizar o sector agrícola, o país tem condições favoráveis, nomeadamente, “a disponibilidade de terras cultiváveis, um clima propício, água em abundância, mão-de-obra disponível, assim como tradição ou vocação agrícola”.

Ao se dinamizar de modo directo o sector agrícola e a respectiva cadeia de valor, prosseguiu a fonte, consegue-se garantir a seguraça alimentar, criar emprego e aumentar o rendimento das famílias, ter matéria-prima para impulsionar a indústria transformadora, “reduzir a nossa dependêcia de factores externos e ter mais produtos de exportação que serão geradores de receitas cambiais”.

“No Orçamento Geral do Estado para 2024 fizemos um incremento de mais de 80% na verba alocada ao sector agrícola, quando comparado ao ano de 2023, e aos produtores estamos a operacionalizar apoios financeiros em várias modalidades, de que destaco o sistema de garantias públicas, o financiamento de caixas comunitárias, que actuam junto de cooperativas, e o crédito agrícola de campanha”, referiu o responsável, tendo garantido que, adicionalmente, o Governo está a reforçar a capacidade institucional dos instituitos de fomento e desenvolvimento agrário, “e não menos importante, o início de um programa de mecanização agrícola, dirigido a cooperativas de base familiar”, bem como instituiu um mecanismo de garantia de preços mínimos para alguns produtos agrícolas, “procurando estimular e proteger sobretudo os pequenos produtores”.

José de Lima Massano expressou então que é com grande satisfação que tem estado a testemunhar um pouco por todo o país um movimento dinâmico de transformação da vida no campo, sendo esse, “sem dúvidas”, o caminho para a mais ampla e sustentável inclusão social. Neste contexto, o seu pelouro vê vantagens em dirigir acções de responsabilidade social para investimentos directos em projectos agrícolas, novos ou exsistentes, ou para o apoio específico de programas em curso, como o de mecanização agrícola, ou mesmo a produção de sementes de alto rendimento.

“Em Angola temos bons exemplos de empresas de grande dimensão que identificaram oportunidades de crescimento fora da sua área nuclear de negócios. Sentido de oportunidade, mas também de inclusão social. No sector das telecomunicações, por exemplo, a Unicanda, o empreendimento da Unitel no município de Kalandula, em Malanje, é hoje a maior fazenda de milho no país, envolvendo mais de 500 famílias produtoras. Sendo da sensibilidade e experiência na organização e implementação de projectos com as mesmas características noutras geografias, queremos também aqui contar com o contributo das empresas do sector dos Recursos Mineirais, Petróleo e Gás, no esforço de diversificação da economia, com efectiva inclusão social, particularmente em iniciativas que visem à segurança alimentar e a capacitação produtiva das famílias envolvidas”, abordou.

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

O ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, garantiu ontem em Luanda que a visão do Governo para o desenvolvimento sustentável da nossa economia, nas áreas que pretende privilegiar, nos investimentos de responsabilidade social do sector dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, é a de essencialmente construir uma economia assente numa base produtiva dinâmica, diversificada e inclusiva.

Falando na abertura Workshop sobre Investimentos Realizados em Projectos de Responsabilidade Social pelo Sector de Recursos Minerais, Petróleo e Gás, na sede do MIREMPET, o governante acrescentou que, mantendo o bom do ritmo de desenvolvimento do sector, pretende-se conferir e mobilizar particular atenção aos demais sectores da economia, de forma a acelerar o seu crescimento e garantir a capacidade para atender as principais necessidades da população, com destaque para a cadeia de produçao de alimentos e matéria-prima para a nossa “ainda emergente” industrialização.

“O sector dos recursos minerais, petréleo e gás, durante décadas, tem vindo a desempenhar um papel crucial no crescimento da economia do país. Tem o maior peso do PIB, cerca de 30%, e é gerador de 95% das receitas de exportação, assim como é o sector com maior participação de empresas internacionais, de grande dimensão e de forte capacidade institucional. Vamos continuar a trabalhar no seu desenvolvimento, reconhecendo o enorme valor acrescentado, que representa para a nossa economia em várias vertentes, incluindo na potenciação da sua diversificação, processo que estamos a levar a cabo”, argumentou Lima Massano, para quem, na intenção de se dinamizar o sector agrícola, o país tem condições favoráveis, nomeadamente, “a disponibilidade de terras cultiváveis, um clima propício, água em abundância, mão-de-obra disponível, assim como tradição ou vocação agrícola”.

Ao se dinamizar de modo directo o sector agrícola e a respectiva cadeia de valor, prosseguiu a fonte, consegue-se garantir a seguraça alimentar, criar emprego e aumentar o rendimento das famílias, ter matéria-prima para impulsionar a indústria transformadora, “reduzir a nossa dependêcia de factores externos e ter mais produtos de exportação que serão geradores de receitas cambiais”.

“No Orçamento Geral do Estado para 2024 fizemos um incremento de mais de 80% na verba alocada ao sector agrícola, quando comparado ao ano de 2023, e aos produtores estamos a operacionalizar apoios financeiros em várias modalidades, de que destaco o sistema de garantias públicas, o financiamento de caixas comunitárias, que actuam junto de cooperativas, e o crédito agrícola de campanha”, referiu o responsável, tendo garantido que, adicionalmente, o Governo está a reforçar a capacidade institucional dos instituitos de fomento e desenvolvimento agrário, “e não menos importante, o início de um programa de mecanização agrícola, dirigido a cooperativas de base familiar”, bem como instituiu um mecanismo de garantia de preços mínimos para alguns produtos agrícolas, “procurando estimular e proteger sobretudo os pequenos produtores”.

José de Lima Massano expressou então que é com grande satisfação que tem estado a testemunhar um pouco por todo o país um movimento dinâmico de transformação da vida no campo, sendo esse, “sem dúvidas”, o caminho para a mais ampla e sustentável inclusão social. Neste contexto, o seu pelouro vê vantagens em dirigir acções de responsabilidade social para investimentos directos em projectos agrícolas, novos ou exsistentes, ou para o apoio específico de programas em curso, como o de mecanização agrícola, ou mesmo a produção de sementes de alto rendimento.

“Em Angola temos bons exemplos de empresas de grande dimensão que identificaram oportunidades de crescimento fora da sua área nuclear de negócios. Sentido de oportunidade, mas também de inclusão social. No sector das telecomunicações, por exemplo, a Unicanda, o empreendimento da Unitel no município de Kalandula, em Malanje, é hoje a maior fazenda de milho no país, envolvendo mais de 500 famílias produtoras. Sendo da sensibilidade e experiência na organização e implementação de projectos com as mesmas características noutras geografias, queremos também aqui contar com o contributo das empresas do sector dos Recursos Mineirais, Petróleo e Gás, no esforço de diversificação da economia, com efectiva inclusão social, particularmente em iniciativas que visem à segurança alimentar e a capacitação produtiva das famílias envolvidas”, abordou.

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