Um jantar vínico foi promovido na noite de ontem, em Luanda, no restaurante Espaço Luanda, pela DCG - Distribuição e Comércio Geral (SU), para apresentar a Periquita, a mais antiga e premiada marca de vinhos portuguesa, num encontro que reuniu influenciadores digitais e profissionais de comunicação.

Durante o evento, os convidados viajaram pelos sabores de um dos mais notáveis vinhos da empresa familiar José Maria da Fonseca, criado em 1850, de uvas cultivadas na zona da Cova da Periquita, na Região Vitivinícola da Península de Setúbal, Portugal, e que desde então nunca parou de produzir, tendo já no seu portfólio os vinhos Branco, Rosé, Tinto, Reserva e Periquita Superyor.

Os vinhos foram harmonizados com comida feita pelo chef do restaurante, que, para acompanhar o Periquita Rosé, serviu com um ceviche em cima de uma lima, uma entrada de peixe contendo alguma acidez, “que harmonizou na perfeição o vinho, que também possui alguma acidez, mas muito equilibrada”, segundo apreciou a directora comercial de exportação da José Maria da Fonseca, Renata Abreu.

A prova seguiu para o Periquita Reserva, um vinho tinto feito com três castas (castelão, touriga nacional e touriga francesa), tem estágio em madeira, carvalho americano, e possui notas à baunilha, um vinho que possui profundidade e uns taninos (sensação de secura) muito redondos na boca, e que também harmonizou na perfeição com a escolha que o chef fez, um tortellini, massa fresca, recheada com vitela e com uma repetição do molho da própria carne. De acordo com Renata, houve ali uma combinação perfeita entre os aromas do vinho e o sabor da massa deixada na boca.

Os convidados degustaram ainda o Periquita Branco, um vinho fresco e frutado, além do Periquita Superyor, perfeito para acompanhar um prato de carne. Segundo aquela responsável, que falou ao ONgoma News, esse é um vinho especial, feito quase 100% da casta castelão (a original da marca), de vinhas velhas, com mais de 50 anos de idade, e que trazem a ele uma complexidade muito maior. Tem uma capacidade de guarda para mais 30 anos, possui estrutura, profundidade, taninos, “todos os componentes que queremos que um vinho possua para poder aguentar o máximo de anos possível numa garrafa e ser desfrutado ao longo desses anos”.

Refira-se então que a DCG está em Angola há quase 20 anos e basicamente a representar e a distribuir marcas de alguns negócios, mas muito especificamente de vinhos.

A Periquita, por sua vez, sendo a marca de vinhos portuguesa mais antiga, foi uma das primeiras a ser exportada para o mercado angolano. É uma marca com uma enorme expansão e o principal mercado de exportação é o Brasil, mas tem presença noutros mercados, como a Suécia, Noruega, Alemanha, China e Austrália, onde pretende fazer esse alargamento contínuo e ter cada vez mais mercados.

Dentre outras personalidades, marcaram presença no evento o director-geral da DCG, Luís Manteigas, o responsável área de distribuição do grupo Teixeira Duarte (onde a DCG está inserida), João Cordeiro, o jornalista e enófilo Sebastião Vemba, e ainda a influenciadora digital Tatiana Durão.