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Restauração

Organização expectante pelo começo da Rota do Sossego

Organização expectante pelo começo da Rota do Sossego
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Andrade Lino

Luanda vai experimentar ainda este mês a Rota do Sossego, um conceito de dinamização do consumo moderado do vinho, aposta da Vinus Angola, empresa que representa o portfólio da Sogrape no país, e as expectativas estão em alta para o arranque dessa acção que irá destacar a criatividade dos restaurantes da capital e oferecer aos luandenses o melhor dos vinhos da Herdade do Peso.  

Essa viagem de um mês tem início nesse dia 29 e vai até 30 de Outubro, passando por 16 restaurantes, em dez pontos da cidade, nomeadamente, Miramar (Bar-Bar), Maculusso (Madeirense), Maianga (Nikki’s House), Alvalade (Taberna Portuguesa), Coqueiros (Mbawa e Tie Break), Mutamba (Junkembo), Ilha do Cabo (O Naval, Ceano e Flor do Duke), Morro Bento (Taverna do Morro), Futungo (Madeirense), Talatona (Terraza, Taverna do Belas e Garden by Kurah), Benfica (O Forno e Almeidas) e Viana (Alentejano).  

Assim, a Rota do Sossego, projecto concebido em Portugal e que agora chega ao nosso país, em parceria com o portal Luanda Nightlife, apresenta uma dinâmica inovadora, na qual o preço é um elemento fundamental, sendo que por 2 mil kwanzas é possível pedir um petisco e um copo de vinho. Adiciona-se a existência de um passaporte que permite acumular selos em cada um dos restaurantes aderentes e trocá-los por descontos na compra de vinho ou por ofertas de garrafas.

Em entrevista ao ONgoma News, Cláudio Kiala, embaixador da marca Herdade do Peso, declarou ser super fã do conceito “comunidade”, acreditando que a iniciativa consiga tocar vários pontos ao mesmo tempo, juntar restaurantes e uma entidade que lida com restaurantes, que é o Luanda Nightlife, e acima de tudo criar uma forma de engajar o público, tanto para os vinhos como para os restaurantes.

Falando ontem, por ocasião da apresentação do projecto, no restaurante Nikki´s House, Maianga, o gestor afirmou ainda tratar-se de uma iniciativa muito interessante, por ser fã dos conceitos em que as pessoas são motivadas a conhecer novos lugares, ter novas experiências e saírem da zona de conforto, “porque às vezes vão aos mesmos restaurantes”, porquanto “o conceito obriga as pessoas a explorarem novas gastronomias, novos locais e especialmente novos vinhos”.

Cláudio Kiala, Brunsa Sousa e Vanusa Carmo

Enquanto embaixadores, Cláudio Kiala e Vanusa Carmo farão aquilo que é o seu trabalho, que é incentivar as pessoas a conhecerem e a consumirem acima de tudo a marca, e fidelizá-las. Conduzir pessoas activamente a visitarem os restaurantes, a experimentarem o que há no menu, e a obviamente experimentar os vários tipos de vinhos que estarão a oferecer, assegura a fonte.

A nível de adesão, será algo interessante, porque foi pensado, a nível de preço, um bocado em todo mundo. “Ou seja, estamos a colocar os preços a 2 mil kzs, para que as pessoas consigam ir para um sítio e ter um petisco, ter uma taça de vinho”, explicou o entrevistado, e fez saber ainda que, para aquilo que é o conceito de vinho, mesmo em termos de sociedade, que “é um item muito Premium, para uma certa classe social, a ideia de conseguir juntar restaurantes com tamanho porte, a oferecer um combinado com esse preço, é interessante, porque acaba por dar oportunidade às pessoas de conhecerem mais espaços e irem a restaurantes sobre os quais tenham algum tipo de preconceito em relação aos preços e experimentarem o que eles estão dispostos a oferecer a nível de carta”.

Por sua vez, Cláudio Silva, director do Luanda Nightlife, contou que a sua equipa não pensou duas vezes para se juntarmos ao projecto. O seu principal papel será a divulgação da iniciativa em si, já que tem a maior plataforma de divulgação de restaurantes, hotéis e tudo que tem a ver com o turismo no país. “Vamos pôr isso com muita visibilidade nas nossas redes sociais e portal, para as pessoas terem em mente quais são os restaurantes que vão participar e os petiscos de cada local. Vamos também falar um pouco dos vinhos, mas sem ser duma forma enfadonha, elitista, e sim tentar desmistificar tudo isso”, revelou.

Entretanto, para o chef Ricardo Helton, é uma honra poder criar três petiscos, “a um preço bem aliciante e ter as pessoas a misturá-los a uma taça de vinho”, acreditando que venha a ser uma experiência muito boa.

Questionado sobre o que vai preparar para os presentes, partilhou ser acusado há muito tempo de trabalhar com “coisas de fora”. “Bem-haja Angola, só vou trabalhar com ingredientes locais, agarrar tudo aquilo que é nosso, loengos, carne seca, rama de batata e ir buscar um pouco o muzongué, que é o nosso caldo de peixe. Basicamente, criar sabores locais com vinhos portugueses”, avançou.

O chef explicou ainda que vai criar o muzongué desconstruído, que será um pedaço de peixe seco, outro de peixe fresco, “com as bananas da terra, a nossa maravilhosa farinha, mas o caldo é o próprio cliente quem vai finalizar”, servindo da panela “bem quente”, a seu critério. Helton disse que será um desafio muito bom para a sua equipa, mas há outras coisas que vai fazer, como um omelete de leitão e carne seca, com um crostini, rama de batata e outras coisas “engraçadas”.

Por fim, manifestou estar ansioso para o começo do evento e aproveitou o momento para pedir às pessoas para começarem pelo Kurah, que é o restaurante que dirige.

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

Luanda vai experimentar ainda este mês a Rota do Sossego, um conceito de dinamização do consumo moderado do vinho, aposta da Vinus Angola, empresa que representa o portfólio da Sogrape no país, e as expectativas estão em alta para o arranque dessa acção que irá destacar a criatividade dos restaurantes da capital e oferecer aos luandenses o melhor dos vinhos da Herdade do Peso.  

Essa viagem de um mês tem início nesse dia 29 e vai até 30 de Outubro, passando por 16 restaurantes, em dez pontos da cidade, nomeadamente, Miramar (Bar-Bar), Maculusso (Madeirense), Maianga (Nikki’s House), Alvalade (Taberna Portuguesa), Coqueiros (Mbawa e Tie Break), Mutamba (Junkembo), Ilha do Cabo (O Naval, Ceano e Flor do Duke), Morro Bento (Taverna do Morro), Futungo (Madeirense), Talatona (Terraza, Taverna do Belas e Garden by Kurah), Benfica (O Forno e Almeidas) e Viana (Alentejano).  

Assim, a Rota do Sossego, projecto concebido em Portugal e que agora chega ao nosso país, em parceria com o portal Luanda Nightlife, apresenta uma dinâmica inovadora, na qual o preço é um elemento fundamental, sendo que por 2 mil kwanzas é possível pedir um petisco e um copo de vinho. Adiciona-se a existência de um passaporte que permite acumular selos em cada um dos restaurantes aderentes e trocá-los por descontos na compra de vinho ou por ofertas de garrafas.

Em entrevista ao ONgoma News, Cláudio Kiala, embaixador da marca Herdade do Peso, declarou ser super fã do conceito “comunidade”, acreditando que a iniciativa consiga tocar vários pontos ao mesmo tempo, juntar restaurantes e uma entidade que lida com restaurantes, que é o Luanda Nightlife, e acima de tudo criar uma forma de engajar o público, tanto para os vinhos como para os restaurantes.

Falando ontem, por ocasião da apresentação do projecto, no restaurante Nikki´s House, Maianga, o gestor afirmou ainda tratar-se de uma iniciativa muito interessante, por ser fã dos conceitos em que as pessoas são motivadas a conhecer novos lugares, ter novas experiências e saírem da zona de conforto, “porque às vezes vão aos mesmos restaurantes”, porquanto “o conceito obriga as pessoas a explorarem novas gastronomias, novos locais e especialmente novos vinhos”.

Cláudio Kiala, Brunsa Sousa e Vanusa Carmo

Enquanto embaixadores, Cláudio Kiala e Vanusa Carmo farão aquilo que é o seu trabalho, que é incentivar as pessoas a conhecerem e a consumirem acima de tudo a marca, e fidelizá-las. Conduzir pessoas activamente a visitarem os restaurantes, a experimentarem o que há no menu, e a obviamente experimentar os vários tipos de vinhos que estarão a oferecer, assegura a fonte.

A nível de adesão, será algo interessante, porque foi pensado, a nível de preço, um bocado em todo mundo. “Ou seja, estamos a colocar os preços a 2 mil kzs, para que as pessoas consigam ir para um sítio e ter um petisco, ter uma taça de vinho”, explicou o entrevistado, e fez saber ainda que, para aquilo que é o conceito de vinho, mesmo em termos de sociedade, que “é um item muito Premium, para uma certa classe social, a ideia de conseguir juntar restaurantes com tamanho porte, a oferecer um combinado com esse preço, é interessante, porque acaba por dar oportunidade às pessoas de conhecerem mais espaços e irem a restaurantes sobre os quais tenham algum tipo de preconceito em relação aos preços e experimentarem o que eles estão dispostos a oferecer a nível de carta”.

Por sua vez, Cláudio Silva, director do Luanda Nightlife, contou que a sua equipa não pensou duas vezes para se juntarmos ao projecto. O seu principal papel será a divulgação da iniciativa em si, já que tem a maior plataforma de divulgação de restaurantes, hotéis e tudo que tem a ver com o turismo no país. “Vamos pôr isso com muita visibilidade nas nossas redes sociais e portal, para as pessoas terem em mente quais são os restaurantes que vão participar e os petiscos de cada local. Vamos também falar um pouco dos vinhos, mas sem ser duma forma enfadonha, elitista, e sim tentar desmistificar tudo isso”, revelou.

Entretanto, para o chef Ricardo Helton, é uma honra poder criar três petiscos, “a um preço bem aliciante e ter as pessoas a misturá-los a uma taça de vinho”, acreditando que venha a ser uma experiência muito boa.

Questionado sobre o que vai preparar para os presentes, partilhou ser acusado há muito tempo de trabalhar com “coisas de fora”. “Bem-haja Angola, só vou trabalhar com ingredientes locais, agarrar tudo aquilo que é nosso, loengos, carne seca, rama de batata e ir buscar um pouco o muzongué, que é o nosso caldo de peixe. Basicamente, criar sabores locais com vinhos portugueses”, avançou.

O chef explicou ainda que vai criar o muzongué desconstruído, que será um pedaço de peixe seco, outro de peixe fresco, “com as bananas da terra, a nossa maravilhosa farinha, mas o caldo é o próprio cliente quem vai finalizar”, servindo da panela “bem quente”, a seu critério. Helton disse que será um desafio muito bom para a sua equipa, mas há outras coisas que vai fazer, como um omelete de leitão e carne seca, com um crostini, rama de batata e outras coisas “engraçadas”.

Por fim, manifestou estar ansioso para o começo do evento e aproveitou o momento para pedir às pessoas para começarem pelo Kurah, que é o restaurante que dirige.

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