O blogger angolano Cláudio Silva considera que há uma falta de turismo dentro do continente africano e acredita que vale a pena exportarmos a nossa cultura e fazer dela uma atracção turística lá fora, porque, afirmou, “noutros países, somos os melhores embaixadores de nós próprios”.
“Aqui, na SADC, não vejo muitos turistas a irem para o Zimbabwe, Zâmbia, Moçambique, Botswana, por exemplo. Os africanos, lá fora, contam-se nos dedos. Estive numa vila de Buenos Aires e contei numa mão a quantidade de negros que vi numa semana. E talvez até não seja com uma maldade racial, mas as pessoas lá têm tendência de olhar para nós”, disse.
O também sócio-gerente do site Luanda Nighlife acrescentou que nós somos o continente que menos viaja. “E quando viajamos, a tendência maior é de irmos para as metrópoles, Berlim, Paris, e sinto que há pouca troca de ideias e de vida dos países africanos”, referiu Cláudio Silva, daí que desafia as pessoas a viajarem para lugares que estão fora das rotas comuns, tanto dentro como fora do continente. E como apaixonado por gastronomia, citou países como Peru e Austrália, “que vivem muito do turismo gastronómico”, tendo apontado que aqui, em África, também existe a possibilidade de se fazer isso.
Localmente, o viajante considera a falta de empenho dos ministérios, pois “têm a tendência de olhar apenas para o turista europeu ou americano, o branco, se quisermos, e sempre para o mesmo tipo de actividade, quando há muito mais no continente para se mostrar”.
“Mesmo não tendo grandes condições, as nossas cidades são ricas cultural e historicamente. Portanto, eles podem muito bem ir atrás de turistas africanos: Benim, Togo, Nigéria, já fizemos alguma coisa com a África do Sul, porém podemos fazer muito mais”, explicou, relevando que a sua apreciação acaba por ser mais o fomentar da curiosidade de viajar pelo interior de Angola.
“As viagens são muito caras, mas para algumas cidades já se vai muito bem de autocarro. Eu fiz há pouco o percurso Benguela-Lubango, estradas normais, bilhetes a 5000 kwanzas, já é alguma coisa. Então, se fizermos alguma pressão às entidades governamentais para fazerem as coisas como devem ser, verem a questão dos preços dos transportes aéreos, a qualidade dos hotéis, vamos começar a viajar mais para dentro do país, porque temos que começar de algum lado”, sublinhou o blogger, em entrevista ao ONgoma News, por ocasião da 5ª edição do TEDx Luanda, onde foi também orador.
O blogger angolano Cláudio Silva considera que há uma falta de turismo dentro do continente africano e acredita que vale a pena exportarmos a nossa cultura e fazer dela uma atracção turística lá fora, porque, afirmou, “noutros países, somos os melhores embaixadores de nós próprios”.
“Aqui, na SADC, não vejo muitos turistas a irem para o Zimbabwe, Zâmbia, Moçambique, Botswana, por exemplo. Os africanos, lá fora, contam-se nos dedos. Estive numa vila de Buenos Aires e contei numa mão a quantidade de negros que vi numa semana. E talvez até não seja com uma maldade racial, mas as pessoas lá têm tendência de olhar para nós”, disse.
O também sócio-gerente do site Luanda Nighlife acrescentou que nós somos o continente que menos viaja. “E quando viajamos, a tendência maior é de irmos para as metrópoles, Berlim, Paris, e sinto que há pouca troca de ideias e de vida dos países africanos”, referiu Cláudio Silva, daí que desafia as pessoas a viajarem para lugares que estão fora das rotas comuns, tanto dentro como fora do continente. E como apaixonado por gastronomia, citou países como Peru e Austrália, “que vivem muito do turismo gastronómico”, tendo apontado que aqui, em África, também existe a possibilidade de se fazer isso.
Localmente, o viajante considera a falta de empenho dos ministérios, pois “têm a tendência de olhar apenas para o turista europeu ou americano, o branco, se quisermos, e sempre para o mesmo tipo de actividade, quando há muito mais no continente para se mostrar”.
“Mesmo não tendo grandes condições, as nossas cidades são ricas cultural e historicamente. Portanto, eles podem muito bem ir atrás de turistas africanos: Benim, Togo, Nigéria, já fizemos alguma coisa com a África do Sul, porém podemos fazer muito mais”, explicou, relevando que a sua apreciação acaba por ser mais o fomentar da curiosidade de viajar pelo interior de Angola.
“As viagens são muito caras, mas para algumas cidades já se vai muito bem de autocarro. Eu fiz há pouco o percurso Benguela-Lubango, estradas normais, bilhetes a 5000 kwanzas, já é alguma coisa. Então, se fizermos alguma pressão às entidades governamentais para fazerem as coisas como devem ser, verem a questão dos preços dos transportes aéreos, a qualidade dos hotéis, vamos começar a viajar mais para dentro do país, porque temos que começar de algum lado”, sublinhou o blogger, em entrevista ao ONgoma News, por ocasião da 5ª edição do TEDx Luanda, onde foi também orador.